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Eficiência Operacional e Processos

Subvenção de ICMS na TUSD: A bitributação que ninguém conta

Benjamin Carvalho

29/08/2025

9 min. de leitura

No setor elétrico, falar de impostos nunca é simples. E o tema da vez é o ICMS na TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição).
O que deveria ser um benefício — o desconto para consumidores e geradores de energia incentivada — vem gerando uma distorção: a cobrança de ICMS sobre valores que não foram pagos, criando um cenário de bitributação.

Onde está o problema?

Quem compra energia incentivada com 50% de desconto na TUSD, paga apenas metade do valor.

Exemplo:

  • Valor cheio: R$ 10 mil
  • Com desconto: R$ 5 mil
  • ICMS devido: sobre R$ 5 mil

O que algumas distribuidoras estão fazendo? Cobram o ICMS sobre a base cheia (R$ 10 mil).

O mesmo ocorre com geradores que possuem desconto em TUSDg previsto em outorga. Mesmo pagando menos, o imposto incide como se tivessem pago o valor integral.

Em outras palavras: o ICMS é calculado sobre algo que não existiu.

A engrenagem da bitributação

Vale lembrar: a distribuidora não fica no prejuízo quando concede o desconto. Ela recupera a diferença via CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), um encargo pago por todos os consumidores.

O problema é que essa tarifa de repasse também sofre incidência de ICMS. Assim, temos dupla cobrança:

  1. Na subvenção da TUSD
  2. No repasse via CDE

O impacto financeiro

Os números revelam a dimensão do problema:

2024

  • CDE arrecadou R$ 48,9 bilhões
  • Destinados às fontes incentivadas: R$ 13 bilhões (26,6%)

2025

  • Orçamento aprovado pela ANEEL: R$ 49,2 bilhões
  • Projeção real acima de R$ 60 bilhões
  • Subsídios às fontes incentivadas: cerca de R$ 15 bilhões
  • Potencial de R$ 5 bilhões em ICMS indevido

O que esperar daqui pra frente?

O tema já aparece em fóruns e associações do setor, mas tudo indica que será levado à judicialização.

A pergunta que fica: a reforma tributária resolverá esse problema?

Essa é a pauta do próximo artigo aqui no Backoffice & Regras.

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SOBRE O AUTOR

Benjamim Carvalho atua há mais de 18 anos no setor elétrico. Iniciou sua trajetória na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), com passagens pela Simple Energy, Braskem e atualmente é Coordenador de Backoffice de Energia na Atiaia Renováveis.

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