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Fundamentos do Backoffice de Energia

MP 1.304 vira Lei 15.269/2025: o que muda na prática para o Mercado Livre de Energia e para o backoffice

Danielle Bustamante

02/12/2025

5 min. de leitura

Na última semana, a MP 1.304/2025 foi convertida na Lei 15.269/2025, sancionada em 25 de novembro. A nova norma representa um marco regulatório para o setor elétrico, com foco em modernização, abertura de mercado, redução de distorções tarifárias e reforço da segurança energética.

Para quem está no dia a dia do Mercado Livre de Energia — especialmente no backoffice, regulação e gestão de contratos — a pergunta central é:

O que realmente muda para a operação, os contratos e o relacionamento com a CCEE e com os clientes?

Da MP 1.304 à Lei 15.269/2025: qual é o objetivo da reforma?

A MP 1.304/2025 foi criada com o objetivo de atualizar o marco regulatório do setor elétrico, ajustando leis anteriores e reorganizando encargos como a CDE.

Na prática, a lei:

  • abre caminho para a abertura total do Mercado Livre;
  • reorganiza subsídios e limita a CDE;
  • endurece critérios de autoprodução por equiparação;
  • fortalece o papel e o escopo de atuação da CCEE.

Abertura total do Mercado Livre: cronograma e SUI

A lei estabelece:

  • Consumidores de baixa tensão poderão migrar para o ACL em até 24 meses;
  • Consumidores residenciais e rurais terão acesso em até 36 meses

E cria o Supridor de Última Instância (SUI) para garantir atendimento caso uma comercializadora não cumpra a entrega — com custos rateados entre consumidores do ACL.

Impactos para o backoffice:

  • revisão de fluxos e orientações de migração;
  • reforço de modelos de gestão de risco e crédito;
  • preparação do faturamento para encargos específicos do SUI.

Fim do desconto no “fio” para novos entrantes

A energia incentivada perderá o benefício para novos migrantes após a lei.

  • Quem já possui o desconto segue com direito adquirido;
  • Novos entrantes não terão acesso ao benefício.

Operacionalmente:

  • classificação dos clientes por data de migração e percentual de benefício;
  • ajustes em simulações e materiais comerciais;
  • diferenciação clara entre cenários pré e pós-lei.

Autoprodução por equiparação

Passa a exigir:

  • demanda contratada ≥ 30 MW;
  • participação societária real;
  • aplicação limitada ao consumo próprio ou proporcional à participação.

Para o backoffice:

  • mapeamento de contratos com autoprodução;
  • verificação de elegibilidade;
  • ajustes de enquadramentos e registros na CCEE.

CDE com teto e criação do ecr

A partir de 2027:

  • parte da CDE terá orçamento limitado ao valor de 2025 corrigido pelo IPCA;
  • se houver déficit, aplica-se o Encargo de Complemento de Recursos (ECR).

Backoffice:

  • monitoramento da evolução da CDE;
  • previsão de impactos tarifários;
  • ajuste de contratos e precificação de longo prazo.

CCEE “2.0”: novos poderes e responsabilidades

A CCEE passa a:

  • poder atuar em outros mercados de energia;
  • gerir garantias, registros e certificações;
  • monitorar agentes com maior amplitude.

Reflexos práticos:

  • exigência de governança documental;
  • aumento da conformidade técnica;
  • maior rigor nos cadastros e registros.

E agora, o que muda para o Backoffice & Regras?

  1. Revisar base contratual;
  2. Atualizar materiais de migração e atendimento;
  3. Mapear riscos e oportunidades por cliente;
  4. Alinhar rotinas com a CCEE;
  5. Promover capacitação interna contínua;Processo bom é o que funciona mesmo quando o sistema falha.

Conclusão

A Lei 15.269/2025 não é apenas uma atualização normativa — é um movimento estrutural.
Mais abertura de mercado somada ao fim de subsídios automáticos e maior rigor regulatório significa que: o backoffice deixa de ser operacional e passa a ser estratégico.

Na Backoffice Regras Energia, seguimos atentos aos desdobramentos, traduzindo regulação em processo executável e seguro.

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SOBRE O AUTOR

Founder

Danielle Bustamante é administradora com mais de 17 anos de experiência no setor elétrico, com foco em comercialização de energia, contratos, CCEE e automação de processos.

Atuou em empresas como AES Tietê, CPFL e Itaú Com, e é fundadora da consultoria Backoffice & Regras.

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